NOTA de IMPRENSA

11-04-2011

NOTA de IMPRENSA
A Administração do PortugalTunas vem, neste momento, afirmar de forma absolutamente CLARA - e face exclusivamente à parte do comunicado do O.U.P em que o PortugalTunas é directamente citado - o seguinte:


1º) Não esteve presente qualquer Colaborador, Director ou Administrador do PortugalTunas no evento denominado "IV Tabernal", porque não possuímos o dom da ubiquidade nem somos obrigados a tê-lo. Que fique absolutamente claro. Quem por nós foi, então, previamente escalonado para a cobertura do evento em questão foi a nossa Sub-Directora Denise Silva, que não pôde estar presente no mesmo.

 

Logo, concluí-se que alguém usurpou a condição de colaborador do PortugalTunas, com tudo o que isso significa (o que iremos apurar), induzindo o O.U.P. em erro crasso, erro facilmente evitável bastando consultar a ligação no PortugalTunas que diz "Equipa". Mais adiantamos e sobre a acreditação de colaboradores do PortugalTunas nos eventos pedimos que seja consultado s.f.f. o ponto f ) do Estatuto do Colaborador do PortugalTunas, patente na mesma ligação "Equipa". Até porque a experiência no terreno nos tem mostrado, pasme-se, que havia até, em certas organizações de certos eventos, quem credenciasse os amigos como sendo do PortugalTunas, entre outras "façanhas" do género. Ora, se mais razões existissem para termos cautelas, ora cá está mais uma. Nada temos, pois, a ver, com o indivíduo que se diz - de acordo com o comunicado do O.U.P. - ser "colaborador" do PortugalTunas. Das duas uma, ou o O.U.P. foi enganado ou então há má fé objectiva para com o PortugalTunas. Tratar-se-á obviamente da 1ª hipótese.

Aliás, estamos neste momento em condições de afirmar categoricamente que a pessoa que prestou declarações no O.U.P. foi ela mesma induzida em erro ao afirmar que o PortugalTunas teve um colaborador presente e que elaborou a "reportagem" que não saiu, pois nem essa pessoa é Colaboradora do Portugaltunas, nem aquilo que escreveu configura uma reportagem sequer, antes um mero depoimento pessoal igual a tantos outros que escutamos e lemos. Por isso, nunca seria publicado, como não foi publicada qualquer reportagem no e do PortugalTunas sobre os acontecimentos lamentáveis ocorridos no bar do TSB.

Repete-se: NÃO esteve presente qualquer colaborador do PortugalTunas neste evento. O esforço que o PortugalTunas faz para poder cobrir o máximo de eventos possíveis, ano após ano, evento após avento, para que todos vós possam ter acesso rápido às notícias, por vezes, aqui e ali, falha, naturalmente. Suprema ironia do destino, foi o caso em concreto. Quase que nos atrevemo-nos a dizer ainda bem que assim foi.


2º) Recebemos antes e sim vários depoimentos - escritos, via sms, por telefone, presenciais, etc - sobre o sucedido. Ora, dada a profusão de versões sobre o facto em questão, manda o bom senso e o rigor informativo que seja consultada a fonte, no caso em concreto, a organização do evento. Foi precisamente o que fizemos. O O.U.P. teve acesso antes e sim, a UM depoimento como qualquer outro, não a uma "reportagem", pois o PortugalTunas e sobre os lamentáveis acontecimentos ocorridos no bar do Teatro Sá da Bandeira não escreveu UMA linha sequer. Não temos, pois, objectivamente qualquer responsabilidade quando não se sabe discernir as diferenças objectivas e básicas entre o que é um depoimento, uma reportagem e um comunicado assinado pelo seu remetente. Dever-se-ia, antes, ter-se escutado e lido mais depoimentos e depois, sim, emitir juízos de valor. Curiosamente o PortugalTunas ouviu e leu vários depoimentos e ainda assim não emitiu qualquer juízo de valor, deve-se realçar nesta ocasião. Repete-se: Não se encontra, em parte alguma, da responsabilidade do PortugalTunas, qualquer reportagem sobre o ocorrido na zona do bar do Teatro Sá da Bandeira. Já se algum "freelancer" o terá supostamente feito, será problema objectivo do mesmo, por sua conta e risco, obviamente.


3º) Mais adiantamos, a reportagem publicada sobre o desenrolar do certame propriamente dito foi feita por um elemento da tuna organizadora, que nos forneceu via email os dados sobre tunas presentes, ambiente, reportório apresentado, prémios atribuídos, etc. E precisamente por força do supracitado no ponto 1º, ou seja, não estivemos presentes; logo, fomos à fonte recolher a informação. À mesmíssima fonte citada acima no ponto 2º).


Dito isto:


A experiência é de facto, algo importante. Não terá sido por acaso que no passado dia 5 do corrente mês - e no corpo das respostas à noticia sobre este evento - que dissemos claramente "e porque o passado nestas ocasiões nos confere este cuidado meramente preventivo - dizer claramente que o carteiro não tem culpa, é a sua profissão". Desde 2003 que temos publicado vários comunicados de várias entidades. Dos muito poucos onde se tentou colocar o nosso trabalho em causa, quem ficou mal no final não foi o PortugalTunas. Em nenhum caso. Agora também.

Apetece-nos jogar no Euromilhões depois disto, confessamos. Ainda se assiste, nos dias de hoje, a uma certa forma de estar, que nos indicia o que ocorre quando algo acontece e ninguém quer assumir as responsabilidades: Mata-se o mensageiro, que tudo fica resolvido. Pois desta vez - aliás, mais uma vez - tiro na água. E porquê?

Porque nesse evento, o PortugalTunas não organizou, não subiu a palco, não apresentou o mesmo, não fez a luz e o som, não compôs o Jurado, não esteve no bar e tão pouco esteve envolvido nos lamentáveis acontecimentos ocorridos no bar, pelo simples facto de que, suprema ironia do destino, não esteve presente sequer, seja em que qualidade seja. Querer tentar "usar" o Portugaltunas como bode expiatório é, para lá de ridículo, uma valente asneira pueril, para lá da tentativa gorada em si mesma. Logo, parece-nos e no mínimo, deselegante querer atribuir ao PortugalTunas qualquer responsabilidade no sucedido. Percebemos que se faça a defesa; mas à custa do PortugalTunas isso não aceitamos, seja a quem seja.

Estamos certos - até por respeito mútuo - que o O.U.P. ciente da sua grandiosidade institucional e responsabilidade, como Instituição de Utilidade Pública, Comendador da Ordem de Benemerência, Comendador da Ordem de Instrução Pública, para lá da sua inegável e meritória história - saberá desfazer o evidente e precipitado engano, seguramente involuntário e induzido por terceiros, que o seu comunicado encerra e no que respeita ao PortugalTunas e sua missão, certos de que em momento algum quis tão prestigiada instituição - com quem temos sempre colaborado da melhor forma, com grande sucesso, diga-se, ao longo dos vários FITU Cidade do Porto e desde 2003, colaboração que gostaríamos de manter futuramente - beliscar, sequer, a idoneidade e compromisso editorial do PortugalTunas. Estamos pois mais do que seguros de que o O.U.P. mostrará publicamente o excelente relacionamento que mantêm com o PortugalTunas, desfazendo o óbvio equívoco contido no seu comunicado, reforçando assim esse mesmo relacionamento institucional.

Quanto à matéria substantiva mantêm o PortugalTunas obviamente a coerência: Que o assunto seja tratado por quem de direito. Não é o PortugalTunas um julgado de paz, escritório de advocacia ou bode expiatório para cenas de pancadaria em certames de tunas. É um órgão de informação que continuará a informar com isenção, objectividade e rigor. Foi precisamente o que fizemos nesta ocasião, aliás, como sempre.

Finalmente, apelamos ao bom senso de todos os intervenientes na questão - dos quais não fazemos de todo parte - não amplificando aquilo que aparentemente é de fácil resolução, na perspectiva maior da fraternidade e boa vizinhança entre todos, cientes que mais inteligente será o que ouve o conselho do que aquele que o dá.


A Administração do PortugalTunas

 

P.S. - Este topico encontra-se bloqueado sendo que qualquer esclarecimento deverá ser dirigido via email, caso se justifique.