Portuscalle 2013

27-10-2013

Portuscalle 2013

Coliseu do Porto, Sábado 26 de Outubro de 2013

No ano da comemoração dos 25 anos da Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, teve lugar mais uma edição do festival Portuscalle, num dos mais emblemáticos palcos da cidade do Porto, o Coliseu.

Não só pela enorme mobilização de público mas também pelo extraordinário ambiente e a qualidade das tunas escolhidas, o Portuscalle torna-se, de ano para ano, um dos Festivais de referência no mundo das Tunas.

A apresentação do Festival ficou a cargo de dois membros da Tuna de Engenharia: Nuno Estrada (Estrada) e Joel Ramos (Yuri), que ao longo de todo o Festival foram dando a conhecer um pouco da história dos 25 anos da Tuna de Engenharia, com as suas digressões e testemunhos de membros das diversas gerações que constituiram a Tuna.

As atuações da noite iniciam-se, como habitualmente, com a participação extra-concurso da  TUNAFE (Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Porto), que subiram a palco com o tema "O que faz falta", seguido de “Necessário" e, continuando em português, com uma animada adaptação da música “Corda Bamba” dos Clã. Terminaram a sua participação com o hino “Tudo isto é tuna” sob os aplausos dos muitos apoiantes da “casa” de Engenharia presentes no Coliseu.

Deu-se então inicio ao consurso, com a Tuna da Universidade Católoca do Porto, com o animado ritmo latino de “Torero Quiero Ser / Novillero” que cedo animou o público. Seguiu-se uma brilhante adaptação da música interpretada por António Calvário “Oração” e o instrumental Abertura do "Barbeiro de Sevilha", onde protagonizaram mais um momento de grande animação da noite. Seguiu-se a atuação com a música “Maria Lisboa”, em que se destacaram as coreografias dos pandeiretas. Por último, terminaram com a música colombiana “Volver a Nacer”.

Seguiu-se a actuação do Tunadão 1998,  que subiu a palco com um repertório quase exclusivamente composto por temas originais. A sua atitude animada e de grande interação com o público rapidamente se tornou contagiante, conseguindo muita dança e aplausos de todo o Coliseu. A actuação contou com os temas “Bela Atlante”, com “Instrumental” dedicado à cidade do Porto, seguindo-se a “Balada do Padeiro” e os temas “Caravelas/Menina da saia preta”. Terminam com a mesma pujança com que pautaram toda a sua presença no palco do Coliseu, com o seu “Grito académico”.

Com uma participação extra-concurso, seguiu-se a Tuna Universitária do Porto, padrinhos da Tuna anfitriã. Estes inciaram com uma interpretação da marcha “As Carvoeiras”, de Alberto Ribeiro, seguindo uma zamba argentina "Alfonsina y el Mar", marcando a estreia do solista André no palco do Coliseu. Prosseguiram com êxitos bem conhecidos do público: “Madalena” e “Guantanamera”, que fizeram o Coliseu em peso levanta-se e dançar juntamente com a Tuna. Terminaram a sua participação com o emotivo "Timor" e, enquanto as cortinas se fechavam, os estudantes presentes foram brindados com um excerto do seu hino “Amores de Estudante”. 

 

 

Seguiu-se a concurso a Magna Tuna Cartola da Universidade de Aveiro, que entrou em palco com “Morte”, uma brilhante adaptação do poema de Florbela Espanca. Prosseguiram, no registo descontraido que os caracteriza, ao som de “Macho Português” e “Serenata Nova”. De seguida interpretaram o seu original, um hino à sua cidade, “Aveiro é”. Encerraram com “A triste história de um Cartola”, que põs mais uma vez o Coliseu a mexer.

A última Tuna a concurso entrou então em palco: a Tuna de Medicina do Porto, com uma música de Zeca Afonso, “Vejam Bem”. Seguiu-se o instrumental “Palladio” do compositor Karl Jenkins, brilhantemente interpretado pela Tuna de Medicina e o seu original “Requiem”. Terminam com o hino da Tuna, o tema “Noites de Ronda”.

 

A noite terminou com a entrada em palco da Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, que nesta noite tão especial, em que iniciaram as comemorações do seu 25º aniversário, subiram a palco com membros das várias gerações que constituiram a Tuna ao longo da sua história. Um total de 109 membros e antigos membros da Tuna encheram o palco, sob os aplausos de um público ansioso pelas surpresas prometidas. 

Iniciaram em tom de restrospetiva com o instrumental “Spanish Ladies”, animaram o público com “Quando a tuna chega”, e prosseguiram com a  serenata "Só um beijo”. De seguida, protagonizaram um dos momentos altos da noite, com o tema “Muñequita Linda”, genialmente interpretada pelo solista Paulo Nunes, cuja voz arrepiou todo o Coliseu. Prosseguiram com “Maria, Maria” que deu o mote para o animado final, com o muito esperado tema "Hoy", que levantou todo o público dos seus lugares para dançar com a Tuna de Engenharia.

Terminaram assim, com o Coliseu cheio e em ovação, uma noite de brilhantes atuações por parte de todas as tunas convidadas, proporcionando a todos os que compareceram um grande espetáculo.

Findas as participações em palco, a noite ainda estava longe de terminar, seguindo-se para a A.E.Feup, onde teve lugar a festa de final de Festival, num animado convívio entre as Tunas e o público.

 

Para a posteridade, os resultados.

Melhor Instrumental: Magna Tuna Cartola
Melhor Solista: T.U.Católica.
Melhor Pandeireta: T.U.Católica.
Melhor Estandarte: Magna Tuna Cartola.

Tuna Mais Tuna: Tunadão 1980.

Melhor Tuna Portuscalle’13: Magna Tuna Cartola



Cláudia Costa